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Guerreiros de Gaia

Os Deuses  primordiais Gaia e Caos surgiram no início tempos graças a energia da mana...desde então Gaia vem tentando criar e o Caos se opõe a qualquer criação. Assim Gaia une os elementos da mana e cria um Orbe da Criação. Ao fazer uso no planeta, não só o planeta ganhou vida mas também se manifestou em Espírito, isso causou muito raiva no Caos que decidiu acabar com tudo, porém por duas vezes acabou aprisionado e antes disso amaldiçoou e espalhou as partes do Orbe da Criação...

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Felipe Lopes

Untitled

O primeiro detalhe a se destacar é o peso do jogo, com mais de 600MB, temos aqui um dos maiores jogos de RPG Maker que já vi, um tratamento de imagem e cuidado com os arquivos se faz necessário. Percebesse logo no início, que houve um exagero na adição de plugins e recursos ao game, acredito que exista a possibilidade de reduzir em muito o tamanho do jogo e consequentemente, melhorar sua performance.
A tela de título é criativa e passa uma ideia interessante, mas infelizmente é grande de forma desnecessária e igualmente poluída de forma desnecessária, temos muito espaço para caminhar, raios e efeitos que poderiam ser substituídos por um local mais limpo e simples, as vezes a quantidade acaba afetando a qualidade. Quando iniciamos o game, somos atacados com uma enxurrada de textos, personagens, acontecimentos, é difícil saber quem é quem e o que está acontecendo, resumir os acontecimentos e focar no que realmente importa, pode ser útil, nós é contada a história da criação do mundo, da queda dos deuses e outros tantos casos, incluindo casamentos e assassinatos, para pôr fim jogarmos com um personagem que acorda em sua casa e sai conversar com um senhor, senhor este, que apesar de já ter sido apresentado, pouco trás ligação com os demais fatos do enredo. Uma reformulação total na abertura é necessária, resumir mais e selecionar o que de fato agrega ao enredo, ajudará a enriquecer mais o game. Outro fato que acaba deixando o enredo difícil de acompanhar, são os constantes erros de escrita e concordância. Não calculei o tempo, mas acredito que tenha se passado ao menos uns 40 minutos só na introdução, muitos desistiriam de jogar antes do jogo começar.
A música é adequada, mas muito alta em certos momentos, na cidade do Calvin existem sons em demasia, acompanhados de uma batida incessante, tornando de certa forma, irritante permanecer na cidade. Além disso, senti falta de mais sons do ambiente.
A batalha acaba sendo um colírio aos olhos, os sprites dos atores são impressionantes e se adaptam muito bem no combate, em minha opinião pessoal, ainda existem muitas cores e efeitos na batalha, tornando a visão poluída, bem como nos mapas. O jogo possui diversos sistemas, bestiário, bolsos e acredito que existam ainda mais, o menu é cheio de opções, mas nada disso nós é apresentado, morri em batalha pois não havia equipado itens nos bolsos. Isso, acompanhado do sistema de salvar, que não estava funcionando, mais o fato de que a introdução demora um tempo generoso, me fez desanimar de tentar ir além.
O game possui uma narradora nos primeiros instantes, mas logo sua narrativa se perde em meio a diversos acontecimentos e trocas de personagens. O vilão está lá, mas tudo fica muito confuso quando começamos a tentar acompanhar o enredo. Os combates estão ok, apesar de seus problemas devido aos sistemas que correm em paralelo, a única coisa que não combina visualmente, é o sistema de câmera que se movimenta constantemente, parecendo que o jogo está passando por um bug ou algo parecido. A seleção de personagens é inexistente, apesar de usarmos diversos personagens de certa forma, não há escolha ou mesmo um uso por tempo o suficiente para criarmos qualquer laço com o personagem. No tempo que joguei, encontrei castelos que podem ser interpretados como masmorras, mais de uma cidade, mas nada que indicasse diretamente a existência de uma fazenda, cemitérios não encontrei nenhum.

Acredito que o game peque pela quantidade, tudo é muito, falta simplicidade e praticidade, sinto que toda a explicação apresentada no início do game, pode ser fragmentada e construída com o tempo, em pequenas cutscenes, mais testes de balanceamento podem ajudar a deixar o combate mais divertido. Aliar a jogabilidade a narrativa, ensinando o jogador sobre os sistemas presentes no jogo, pode ser uma bora pedida. 
 

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Omar Zaldivar

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Este jogo eu confesso que foi difícil avaliar, pois foi um misto de frustração e esperança, sonhos e pesadelos.  Um game robusto, um projeto grande e que claramente não tinha por objetivo a CGA, mas resolveu arriscar e conseguir algumas avaliações, uma manobra inteligente e ousada em minha opinião. Eu gostei da proposta, e gostei de várias coisas que vi ao jogar, mas algumas críticas precisam ser feitas, buscarei ser o mais sincero possível e manter o cavalheirismo.

Enredo:

Sei que o jogo é muito longo, segundo o desenvolvedor, irá chegar a 40 horas de gameplay, então não tem como avaliar com mais precisão tudo que virá, mas posso dizer que o pouco que vi, me interessou, gosto muito de jogos com histórias épicas e complexas, o desenvolvedor mostrou isso claramente, em sua introdução, ao nos contar sobre a genesis do mundo que ele criou e nos apresentar a uma série de personagens que provavelmente irão ser importantíssimos para a trama... mas infelizmente não existe condições de ter uma intro daquele tamanho, beira o absurdo de tão grande, não dá pra um jogo com uma proposta como esta possuir uma introdução longa daquele jeito, é cansativa, você tá correndo o risco de simplesmente fazer com que o jogador saia do jogo antes mesmo de jogar propriamente dito, rever isso com muita urgência.

Jogabilidade:

O jogo trás a jogabilidade clássica do RPG Maker, mas devo evidenciar o sistema de bolsos para equipar certos itens de batalha que particularmente achei muito legal, coloca uma camada a mais de estratégia para o combate,  sistema de craft também deve estar implementado no jogo embora não tenha tido contato com ele, sei de sistema de montarias mais pra frente, mas como não pude testemunha-los não posso analisar, mas devo dizer que o sistema de encontros de combatem me deixaram um pouco decepcionado, não curto encontro aleatórios e aqui cabe uma reclamação, eu simplesmente achei muito desagradável o sistema de encontros de combate aleatórios dentro da vila inicial do jogo, isso quebra imensamente a experiência inicial onde o jogador começa seu processo de imersão, ter a liberdade de explorar o cenário em paz é o mínimo que o jogador deveria de ter.

OBS 1:

Neste momento eu faço uma observação bem importante, o jogo não salva, nem por menu e nem pelos cristais de salvamento, os eventos de salvamento não funciona o que prejudica absurdamente a experiência

OBS 2:

Descobri um bug grande que te impede de prosseguir jogando, quando você finalmente vai conversar com o homem que trás a primeira companheira do grupo, ele te dá uma serra para ajudar o minotauro na entrada da vila, vai acontecer uma animação de movimento por parte do personagem do jogador e para minha infelicidade eu conversei com o Minotauro em uma posição que ficava na mesma linha de uma placa a beira do caminho de terra, e quando o jogador se movimenta para cima ele trava na placa e não completa o movimento, bugando o evento e o jogo todo, sendo impossível prosseguir.

 

Áudio:

Até o momento que joguei as trilhas sonoras e efeitos de áudio me pareceram bastante ok, mas também não se destacam muito, bastante padrão.

 

Individualidade:

Assim como muitos jogos que passaram por aqui na CGA o Filhos de Gaia foi construído usando o RTP como base, com algumas adições de gráficos e paleta de cores, porem ainda assim sinto falta de uma característica única no game, pode parecer duro o que vou dizer mas é um sentimento honesto, Filhos de Gaia parece um copy cole de plug-ins e gráficos bastante conhecidos, colocado todos juntos, isso sinceramente tira totalmente a identidade que o jogo pode ter, pois é algo que já vimos a exaustão. Embora até onde eu testei o sistema de bolsos foi bem interessante o grafismo do sistema de batalha também ficou bacana, falaremos mais adiante o jogo em sim não me capturou. Acredito que apesar de tudo ele cumpre seu papel de maneira relativamente satisfatória, sem nada até então muito marcante.

 

Narrador:

Filhos de Gaia é uma história que está sendo contada por uma avó para seus netos, então ele está bem presente, principalmente por toda a gigante introdução, embora não seja nada de inovador e até cansativo por conta da intro, mas está lá e cumpre seu papel.

 

Antagonista:

O jogo parece ser do tipo que iremos encontrar alguns antagonistas e eles são claramente apresentados na intro. O grande mal e provavelmente vilão final, Caos, e aquele que acredito ser o vilão mais presente, o príncipe esqueleto que tenta se casar com a garota de roupa branca, admito que gostei de ambos os vilões, são bem clichês, mas acredito pelo o que eu vi deles, que funcionam bem, temos que entender uma coisa interessante, o clichê não é algo ruim ou que deve ser evitado, muito pelo contrario, o clichê quando bem utilizado é um recurso muito valioso e pode ser um destaque positivo ao game, como o jogo é muito longo, infelizmente não pude ver mais deles em ação.

 

Embate:

Eu curti o sistema de combate, embora tenha visto pouco do que ele pode oferecer, o sistema de bolsos dá uma dinâmica bem interessante para ele, o grafismo dos personagens principais está bem bacana, já conhecia aqueles sprites, as animações são bacanas, mas tenho a impressão que existe algum desequilíbrio nos inimigos, tive a impressão de no mesmo lugar e enfrentando o mesmo tipo de inimigo eles variavam em poder, o que me causou uma sensação de estranheza, pois o monstro que morria com um golpe de repente em outro encontro passava a morrer com dois golpes, isso quebrava um pouco a imersão nas batalhas, infelizmente não posso dizer que gostei do fato das batalhas serem aleatórias, acho um sistema muito chato, interromper o fluxo do jogo com encontros aleatórios. Prefiro ter a opção de evitar o combate se eu assim desejar.

 

Seleção de Personagem:

Não tem até onde eu vi

 

 

Cenários:

O Mapeamento do jogo é bem interessante, tem seus bons momentos, os ambientes externos são grandes o que te levam a caminhar bastante para chegar nos lugares, mas te possibilita uma exploração bacana, encontrar coisas para coletar, isso eu gostei, dar ao jogador essa possibilidade de visitar o mapa, caminhar, conhecer NPCs, conversar com eles, procurar coisas secretas, os interiores não me chamaram tanta atenção, mas estão bem funcionais, lamento não ter chegado mais longe, tirando a vila, não cheguei a nenhum cenário pedido para a CGA

 

Considerações Finais:

Filhos de Gaia é um jogo que eu gostaria de “gostado” mais, tinha todos os elementos que me fazem curtir um jogo de JRPG mais classicão, porem algumas decisões do Game Design me frustraram muito, eu morri duas vezes dentro da vila, o bug do save quebrado, atrapalha muito, o bug da movimentação do personagem na pequena cena pra entregar a serra ao minotauro estragou minha experiência ainda mais, os terríveis encontros aleatórios dentro da vila me deixaram realmente irritados e para completar aquela introdução gigantesca que realmente pode espantar muito os jogadores... Eu quase desisti quando comecei a achar que não acabava mais. Corrigindo os bugs, revendo aquela intro gigantesca e revendo os encontros aleatórios dentro da vila, o jogo apresenta um potencial interessante e uma história épica, desejo ver o projeto pronto um dia.

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Pedro Kaizaki

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Guerreiros de gaia é um jogo extremamente pesado em vários sentidos, começando pelo tamanho do arquivo, 600mb que poderiam ser reduzidos para menos de 100mb com os devidos cuidados. A introdução é extremamente longa e apesar de ter alguns pontos interessantes é cansativa, tornando a experiência ainda mais pesada inicialmente, é fácil se perder no que está acontecendo uma vez que uma enxurrada de acontecimentos são jogados na cara do jogador, sendo necessário uma reestruturação narrativa, entregando algo mais resumido e objetivo.

O projeto peca em apresentar suas mecânicas, em meio a tantos textos, isso também se reflete nos efeitos sonoros que estão misturados demais ou em um tom exagerado.

O ponto alto de Gaia está na qualidade dos sprites de batalha e suas animações. É importante destacar a falta de escolha de personagens, que é um dos requisitos de avaliação.

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Richard Cesber

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O jogo inicia,chegamos numa tela de crédito, então ele crasha. Mais uma vez, infelizmente eu não posso avaliar o game, acusa como Malware ou infecção de virus pelo meu antivirus, o uso de plugins de fontes diversas sempre acarreta nessa possibilidade, tenham sempre em mente que a pessoa que diz ser o “YanFly”, pode não ser o YanFly mesmo. Gostaria muito de jogar seu jogo Luiz, elimine esse problema e me envie!

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